Notícias Sapatilha

Informativo Semanal da Dança Espírita


 27 de Julho de 2018 – nº 81

MOSTRA NACIONAL DE DANÇA ESPÍRITA


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FALTAM 4 DIAS PARA O TÉRMINO DAS INSCRIÇÕES!

Estamos a 4 dias do término das inscrições para a IV Mostra Nacional de Dança Espírita que acontecerá de 15  a 18 de Novembro de 2018 em Florianópolis/SC.

A mostra é um evento que reúne em regime de internato artistas espíritas da dança, bem como evangelizadores, artistas de outras linguagens e demais interessados em conhecer a dança à luz da Doutrina Espírita.

A mostra é composta por momentos de estudo, apresentações artísticas, fórum de coordenadores e lideranças do movimento de dança espírita, oficinas e workshops. Este ano o tema central do encontro será “Dança, Educação e Evangelho”.

As inscrições para participar, inscrever trabalhos artísticos encerram-se nesta terça-feira 31/07.

VAI ACONTECER


MINAS GERAIS

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RIO DE JANEIRO

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AGENDA


ARACAJU

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RECORDAR É VIVER


Dança na Casa Espírita

 

 

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Informativo Semanal da Dança Espírita


 20 de Julho de 2018 – nº 80

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ACONTECEU


PARAÍBA

Reforços

f97adcec-fe9f-4df3-8bf9-5be162ad5f62O Grupo Espírita de Dança Pequenas Sementes ganhou um reforço nos ensaios. De acordo com a coordenadora Gênova Melo, a evangelizadora Carol integrou a equipe e está participando dos ensaios com as crianças e adolescentes do Casa de Caridade Thereza D’Ávila, do bairro do José Américo, na capital paraibana. Atualmente trabalham na coreografia da música “Aprendendo a Orar” de Júnior Vidal.

Além dos palcos

53aab5f1-d44d-4a1f-bdc3-82498cbad5c4O Grupo Espírita de Dança Raios de Luz, do C. E. Humberto de Campos, em João Pessoa-PB, sentiu reluzir alegria na última sexta-feira. Uma das evangelizadoras da infância da instituição não pode comparecer e prontamente duas integrantes, Klyvia e Ismaelly se dispuseram a dar aula para as crianças frequentadoras da evangelização. A coordenadora do DIJ e também do GED, Teomary Alves ficou bastante orgulhosa de ver a disposição e desenvoltura delas. Na mesma noite, mais duas integrantes da dança, Luciene e Maria Luísa, distribuíram os lanches. São exemplos felizes de jovens trabalhadoras da arte se integrando em uma das atividades de grande relevância em uma casa espírita.

Rumo a São Luís

 

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O Grupo Espírita de Dança Sublimação, ligado ao centro espírita paraibano “O Consolador”, no bairro do Geisel, discute meios de arrecadação de recursos financeiros para participar da VI Mostra Abrarte Nordeste de Arte Espírita. As passagens são a maior preocupação do grupo. “Entendemos a necessidade de participar de eventos regionais para o aprimoramento dos participantes, uma forma de trocar experiências e conhecer os trabalhadores da arte da região nordestina”, diz Márcia Domingos, que participou da última Mostra Nordeste. “Um evento assim amplia a visão de como usar a arte para aperfeiçoamento íntimo. Fora que a cada produção artística, emoções são geradas, fazendo-nos entender a responsabilidade do fazer arte em prol da divulgação da doutrina e sua mensagem consoladora” conclui.

VAI ACONTECER


AMAPÁ

GED Passos de Luz se apresentará em evento promovido pelo Grupo Espírita Missionários da Luz em Macapá

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ENTREVISTA


TCHERENA BRASIL 

8b5f5493-afc2-4cee-83f1-2930e01977bcTcherena de Amorim Brasil é natural de Goiânia (GO), onde reside até hoje. Atua profissionalmente como nutricionista. É membro do Grupo Espírita Seareiros do Bem. Trabalha na dança espírita como artista solo desde agosto de 2017.

Quando foi seu primeiro contato com a dança espírita?

No ano passado (2017), por volta do mês de agosto, meu irmão me encaminhou o vídeo da mostra nacional de dança espírita. Até então eu não sabia que existia esse movimento.

Qual grupo você participa? Há quanto tempo?

Atualmente “eu sou o grupo”. Realizo trabalhos solo e estudo com os grupos de estudo da casa espírita.

O que a dança espírita te propicia em sua trajetória como espírito imortal?

Poder dançar no movimento espírita é maravilhoso… posso dar o melhor de mim sem pressão…posso sentir a música e transmitir emoção a quem assiste…posso me doar aos espíritos amigos que me acompanham…a dança espírita traz mais responsabilidade como dançarina e isso faz minha consciência me cobrar melhores posturas como ser humano.

Nestes anos de trabalho com a dança espírita, quais os desafios vencidos, os aprendizados adquiridos?

No meu caso são meses de trabalho. Um dos desafios foi a estreia… como médium, tinha ideia do que aconteceria, mas não imaginava a proporção. Outro desafio foi levar um tema polêmico ao Fórum Nacional de Arte Espírita, da Abrarte. Já os aprendizados, foram muitos… dentre eles, o início. Começar na dança espírita foi conturbado, tentei uma parceria com um rapaz espírita que não deu certo, pois percebi que os objetivos eram diferentes, bateu um desânimo… mas os colegas espíritas da dança me encorajaram e fui encaminhada pela Denize Lucena ao GESB – Grupo Espírita Seareiros do Bem, onde se respira arte e lá vi a oportunidade para começar a desenvolver a dança espírita. Outro aprendizado importante é que Deus sabe o que faz… os caminhos às vezes são tortuosos mas depois acabamos compreendendo os porquês.

Qual conselho você daria para quem está começando um grupo hoje?

Persistência… fé… paciência. Tudo tem sua hora.

O que você vê para o futuro desta linguagem dentro do movimento de dança espírita?

Vejo um futuro promissor, uma expansão do movimento de dança espírita, com esperança de que, um dia, todos veremos a arte pela arte, em sua total beleza, sem perdermos tempo discutindo aspectos que ainda são polêmicos, como as questões sobre os figurinos.

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Me encontrei na dança espírita…antes parecia haver um vazio…hoje, mesmo com os tropeços e ainda sem grupo, sigo na esperança de que meu momento irá chegar. Aprendi a dançar sozinha, apesar de minha formação ser na dança de salão e isso foi libertador… portanto, estar sozinha , por enquanto, não é empecilho para meu trabalho com os espíritos dançarinos.

RECORDAR É VIVER


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Informativo Semanal da Dança Espírita


 13 de Julho de 2018 – nº 79

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PARA REFLETIR


O SANTUÁRIO SUBLIME

ISADORA 3Noutro tempo, as nações admiravam como maravilhas o Colosso de Rodes, os Jardins
Suspensos da Babilônia, o Túmulo de Mausolo, e, hoje, não há quem fuja ao assombro,
diante das obras surpreendentes da engenharia moderna, quais sejam a Catedral de
Milão, a Torre Eiffel ou os arranha-céus de Nova Iorque.
Raros estudiosos, no entanto, se recordam dos prodígios do corpo humano, realização
paciente da Sabedoria Divina, nos milênios, templo da alma, em temporário aprendizado
na Terra.

Por mais se nos agigante a inteligência, até agora não conseguimos explicar, em toda a
sua harmoniosa complexidade, o milagre do cérebro, com o coeficiente de bilhões de
células; o aparelho elétrico do sistema nervoso, com os gânglios à maneira de
interruptores e células sensíveis por receptores em circuito especializado, com os
neurônios sensitivos, motores e intermediários, que ajudam a graduar as impressões
necessárias ao progresso da mente encarnada, dando passagem à corrente nervosa,
com a velocidade aproximada de setenta metros por segundo; a câmara ocular, onde as
imagens viajam, da retina para os recônditos do cérebro, em cuja intimidade se
incorporam às telas da memória, como patrimônio inalienável do espírito; o parque da
audição, com os seus complicados recursos para o registro dos sons e para fixação deles
nos recessos da alma, que seleciona ruídos e palavras, definindo-os e catalogando-os na
situação e no conceito que lhes são próprios; o centro da fala; a sede miraculosa do
gosto, nas papilas da língua, com um potencial de corpúsculos gustativos que ultrapassa
o número de 2.000; as admiráveis revelações do esqueleto ósseo; as fibras musculares; o
aparelho digestivo; o tubo intestinal; o motor do coração; a fábrica de sucos do fígado; o
vaso de fermentos do pâncreas; o caprichoso sistema sangüíneo, com os seus milhões
de vidas microscópicas e com as suas artérias vigorosas, que suportam a pressão de
várias atmosferas; o avançado laboratório dos pulmões; o precioso serviço de seleção
dos rins; a epiderme com os seus segredos dificilmente abordáveis; os órgãos veneráveis
da atividade genésica e os fulcros elétricos e magnéticos das glândulas no sistema
endocrínico.

No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das
supermaravilhas da Obra Divina.

Da cabeça aos pés, sentimos a glória do Supremo Idealizador que, pouco a pouco, no
curso incessante dos milênios, organizou para o espírito em crescimento o domicílio de
carne em que alma se manifesta. Maravilhosa cidade estruturada com vidas
microscópicas quase imensuráveis, por meio dela a mente se desenvolve e purifica,
ensaiando-se nas lutas naturais e nos serviços regulares do mundo, para altos encargos
nos círculos superiores.

A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra, é como preciosa
oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso
Planeta pode oferecer.

Até agora, de modo geral, o homem não tem sabido colaborar na preservação e na
sublimação do castelo físico. Enquanto jovem, estraga-lhe as possibilidades, de fora para
dentro, desperdiçando-as impensadamente, e, tão logo se vê prejudicado por si mesmo
ou prematuramente envelhecido, confia-se à rebelião, destruindo-o de dentro para fora, a golpes mentais de revolta injustificável e desespero inútil.

Dia surge, porém, no qual o homem reconhece a grandeza do templo vivo em que se
demora no mundo e suplica o retorno a ele, como trabalhador faminto de renovação, que necessita de adequado instrumento à conquista do abençoado salário do progresso moral para a suspirada ascensão às Esferas Divinas.

XAVIER, Francisco C. (Espírito Emmanuel). ROTEIRO. Editora FEB

ACONTECEU


BRASÍLIA

No último domingo, dia 08, aconteceu o NOTAME, em Brasília. Foram realizadas várias oficinas e entre elas uma de Dança Espírita ministrada por Denize de Lucena. Foi feito um panorama histórico sobre a Dança Espírita e a Dança na Sociedade. Foram experimentadas três intervenções coreográficas: A Dança na Unidade com o Divino – Música “Ciranda da Paz” de Marco Lima e Merlânio Maia – uso do repertório de danças populares; A Dança na celebração da Alegria da Vida em comunidade – Música “Onde mora o coração”, de Júnior Vidal – uso de repertório das danças circulares. Esta, apresentamos no encerramento do evento; e por último, A Dança e a Estética do Corpo – Música “Força da Vida”, versão de Jean Charles (versão em português de ‘La Forza Della Vita’ – Renato Russo – composição: Paolo Vallest / Beppe Datti) – uso de investigação de repertório de movimentos para composição coreográfica a partir dos princípios de Rudolf Laban . O evento foi muito rico e valoroso, reunindo trabalhadores da Arte. Aconteceram ainda oficina de audiovisual, técnica vocal, sonorização, composição musical e presença de palco.

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VAI ACONTECER


Dança e Arte Espírita no 6º Congresso Espírita do Amapá

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MOSTRA NACIONAL DE DANÇA ESPÍRITA


Usado logo-mndeÚltimos dias para inscrição para participação na IV Mostra Nacional de Dança Espírita que acontecerá de 15 a 18 de Novembro de 2018 em Florianópolis.

A Mostra Nacional de Dança Espírita é um evento espírita, bienal, itinerante e realizado em regime integral. É constituída de momentos de estudo sobre a dança alicerçados na Doutrina Espírita, oficinas teórico-práticas, exposição de painéis de socialização de experiências, apresentações artísticas e fórum de coordenadores e lideranças do movimento espírita de dança.

É um evento aberto à participação de dançarinos, coreógrafos e grupos de dança espírita, artistas de outras linguagens, simpatizantes e interessados, sejam evangelizadores, dirigentes de federativas e casas espíritas, bem como demais trabalhadores que queiram conhecer e trabalhar com a dança espírita.

As inscrições podem para participação nos estudos e/ou apresentações vão até o dia 31/07 impreterivelmente.

Informações: secretariamostradancaespirita@gmail.com

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Informativo Semanal da Dança Espírita


06 de Julho 2018 – nº 78

ACONTECEU

AMAPÁ

GED Passos de Luz apresentou a coreografia “No Mundo de Francisco” no último dia 02 de Julho no Grupo Espírita Missionários da Luz em Macapá/AP durante palestra pública.

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MOSTRA NACIONAL DE DANÇA ESPÍRITA


Faltam 25 dias para o término das inscrições para a IV MNDE

Usado logo-mndeÚltimos dias para inscrição para participação na IV Mostra Nacional de Dança Espírita que acontecerá de 15 a 18 de Novembro de 2018 em Florianópolis.

A Mostra Nacional de Dança Espírita é um evento espírita, bienal, itinerante e realizado em regime integral. É constituída de momentos de estudo sobre a dança alicerçados na Doutrina Espírita, oficinas teórico-práticas, exposição de painéis de socialização de experiências, apresentações artísticas e fórum de coordenadores e lideranças do movimento espírita de dança.

É um evento aberto à participação de dançarinos, coreógrafos e grupos de dança espírita, artistas de outras linguagens, simpatizantes e interessados, sejam evangelizadores, dirigentes de federativas e casas espíritas, bem como demais trabalhadores que queiram conhecer e trabalhar com a dança espírita.

As inscrições podem para participação nos estudos e/ou apresentações vão até o dia 31/07 impreterivelmente.

Informações: secretariamostradancaespirita@gmail.com

ENTREVISTA


PATRÍCIA MARQUES

PATRÍCIA MARQUESPatrícia Azevedo Marques é natural de São Paulo e mora atualmente em Curitiba/PR. É artesã e advogada. É integrante do Irradiar Grupo de Arte e Dança Espírita.

Qual foi seu primeiro contato com a dança espírita?

Meu primeiro contato foi através  da Denize de Lucena.

Qual grupo você participa? Há quanto tempo? 

Participo do Irradiar Grupo de Arte e Dança Espírita de Curitiba desde a fundação em fevereiro de 2017.

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O que a dança espírita te propicia na sua trajetória como espírito imortal?

Através da dança o meu espírito transcende o corpo físico.  Proporciona externar sentimentos sublimes de amor verdadeiro. Esquecemos por instantes as travas emocionais e físicas que nos limitam a alma.

Nestes anos de trabalho com a dança espírita, quais os desafios vencidos, os aprendizados adquiridos?

Iniciar um trabalho com a dança no movimento espírita foi um grande desafio. É um desafio diário que nos traz grande reflexão e aprendizado. Aprendemos que através da dança podemos expressar sentimentos e principalmente tocar a essência de cada ser. Trazendo a autocura e o autoconhecimento através do movimento. De dentro pra fora….

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Qual conselho você daria para quem está começando um grupo hoje?

Persista. Dance. Mesmo só. Sentirá a diferença na própria alma!

O que você vê para o futuro desta linguagem dentro do movimento de dança espírita?

Arte é cura pra alma. Quando o movimento espírita entender isso, os trabalhos de arte integrarão o movimento e estarão presentes em todas as casas.

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Agradeço a oportunidade que tive de conhecer a dança espírita.  A dança da Alma.  A cura pela dança

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Para refletir

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“O corpo físico na Crosta Planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. Quanto devemos à maquina humana pelos seus milênios de serviço a favor de nossa elevação na vida eterna? Nunca relacionaremos a extensão de semelhante débito.”

André Luiz. Francisco Cândido Xavier, Missionários da Luz, p. 162

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Informativo Semanal da Dança Espírita


29 de Junho 2018 – nº 77

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ACONTECEU


MATO GROSSO DO SUL

Grupo de Dança Espírita “Dançando com a Alma” apresentou-se no último dia 23 de Junho  no XIII Sarau de Arte Espírita em Campo Grande/ MS

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MINAS GERAIS

Grupo Espírita de Dança Iluminar apresentou-se no último dia 23 de junho na 9ª Campanha de Popularização de Arte Espírita em Belo Horizonte

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Grupo Espírita de Dança Caminhar, de Sabará, Minas Gerais apresentou-se na Campanha de Popularização de Arte Espírita no último fim de semana.

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Grupo Espírita de Dança Transformarte – Ouro Branco/MG

DSCN3041No dia 23 de junho a coordenação do Grupo Espírita de Dança Transformarte promoveu reunião com os pais e responsáveis pelas participantes do grupo com o objetivo de realizar eventos para arrecadar fundos para ida a IV MNDE em Florianópolis. A maioria dos pais esteve presente e ouviu com atenção e interesse as explicações sobre o evento, os custos para levar as crianças e adolescentes e a necessidade de pensarmos em formas de adquirir  fundos para suprir essa demanda. São 17 meninas no grupo entre 5 e 16 anos. Tivemos confirmação que 16 delas irão para a mostra e mais sete adultos entre pais e trabalhadores do CEAP (Centro Espírita Amor ao Próximo) ao qual estamos vinculados pelo trabalho de evangelização infantil.

Depois de trocarmos ideias, definimos que faremos um almoço na cozinha do CEAP. Uma das  equipes de lanche fraterno realizará todo o trabalho com a comida para 100 pessoas! Também venderemos à parte suco natural, torta de chocolate e refrigerante.

Ficou definido que os pais vão nos ajudar a conseguir todos os ingredientes por doação, venderão os ingressos e ajudarão na preparação do almoço.

Junto com o almoço realizaremos um Bazar Beneficente onde venderemos artesanato e produtos de beleza que conseguimos como doação para o trabalho, de familiares, amigos, frequentadores e trabalhadores da casa. Vamos disponibilizar uma máquina de cartão para facilitar as vendas.

Logo depois do almoço, faremos uma ação entre amigos com uma colcha de fuxico doada para o grupo. Vamos fazer a ação com sorteio pela loteria federal para ficar um processo transparente e limpo. Os pais vão pegar ações para vender e a entrega ao ganhador será feita num segundo almoço que realizaremos com data ainda indeterminada mas antes da mostra para manter a alegria de trabalhar por nossa ida à mostra!!! Alguns pais que não têm condições financeiras de arcar com todos os gastos vão pegar mais rifas pra vender e arrecadar o dinheiro que precisam.

Se você deseja ir à MNDE, crie, invente, trabalhe e acredite, você vai conseguir!!!

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Enviado por Miriam Faria – Ouro Branco, MG

MOSTRA NACIONAL DE DANÇA ESPÍRITA


A Coordenação Geral da MNDE esteve fazendo visita presencial a SEEDE, onde acontecerá a  iv MNDE- Florianópolis 2018 no último dia 04 de junho de 2018.
Confirmando a boa estrutura e a beleza do lugar que, além de escola de ensino regular, também funciona como centro espírita no bairro Monte Verde, que realizou também o Fórum Nacional de Arte Espírita 2013.
Na foto abaixo, momento especial da MNDE com o Zeferino Sachet, presidente da Casa.
Quem quiser conhecer melhor a instituição apoiadora da IV MNDE:
http://seede.org.br/2018/

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ENTREVISTA


DANIELA MORAES

IMG_20171118_182541_387Daniela Moraes é natural de Sapucaia do Sul/RS e mora atualmente em Canoas/RS. É graduada em Pedagogia e trabalha como analista de qualidade numa indústria automotiva. É integrante do Grupo de Arte Espírita Irmão X da Associação Espírita Humberto de Campos.

 

Quandofoi seu primeiro contato com a dança espírita?

Meu primeiro contato com a dança espírita foi ao participar de um EMUSE na cidade de Santa Maria no Rio Grande do Sul em 2012. O encontro de arte é organizado pelo Grupo Arte e Luz .Tal foi meu encantamento ao ver na abertura do evento assistir a coreografia apresentada. Aqui no Rio Grande do Sul o movimento de dança espírita é discreto ainda. Na época ainda não tinha me dado conta que a dança poderia ser mais uma ferramenta de divulgação da Doutrina Espírita.

Qual grupo você participa? Há quanto tempo? Como é a rotina de trabalho do grupo?

O grupo de arte espírita que participo é o Grupo de Arte Espírita Irmão X. O Grupo tem 6 anos. Iniciou suas atividades formalmente em 2012. Se estruturou a partir da iniciativa de jovens e evangelizadores que se reuniam para cantar e tocar e gostavam de arte espírita.

A Associação Espírita Humberto de Campos cedeu espaço para que se realizasse o trabalho e o Irmão X nasceu. Acolhe artistas jovens e adultos que estejam vinculados de alguma forma a evangelização. Se o seu tempo de juventude acaba e o integrante vai estudar no ESDE, pode permanecer no grupo desde que tenha frequência de pelo menos 70% nos estudos.

IMG-20180520-WA0020O calendário é organizado a cada semestre de acordo com os compromissos que forem surgindo. Estabelecemos os domingos à tarde para os ensaios. Nossos ensaios tem a duração de 3 horas. Nesse tempo sempre abrimos o trabalho com prece, leitura de harmonização comentada e técnicas de concentração, voz, alongamento, percepção corporal, integração, etc. Após isso combinamos a dinâmica do ensaio do trabalho que estamos dedicados no momento.

Temos nos dedicado aos trabalhos da Casa Espírita que nos acolhe, eventos da região, outras Casas Espíritas que nos chamam para levar a arte aos seus participantes, asilos e locais não espíritas.

Esse ano, incentivados por uma experiência relatada na última MNDE, implementamos o uso do Diário de Palco que tem afinado as percepções de todos os integrantes do grupo, já que cada ensaio uma pessoa fica responsável por anotar o que acha relevante, o que sentiu, o que sugere para melhorarmos.

O grupo busca trabalhar as mais diversas formas de expressão artística. Procuramos elaborar sempre juntos os trabalhos e deixar os integrantes bem a vontade para desenvolver a parte artística onde esteja mais à vontade, incentivando sempre a nos desafiarmos e transpormos barreiras daquilo que achamos que ainda não temos capacidade de fazer. É lindo e emocionante de ver o crescimento e o amadurecimento artístico de cada um, o brilho nos olhos diante do dever cumprido e da cumplicidade que há entre os integrantes do Irmão X.

O que a dança espírita te propicia/soma/transforma/modifica na sua trajetória como espírito imortal?

A dança espírita, tanto ou muito mais que qualquer manifestação artística tem me ensinado o quanto é possível dizer sem verbalizar. O quanto podemos amparar  e muito mais: ser amparados.

Nosso grupo não possui profissionais da área de dança. Algumas experiências externas com a dança de alguns integrantes e somente isso. Mas observando a trajetória do grupo e as coreografias ao longo desses anos é possível perceber o quanto evoluímos tecnicamente e espiritualmente. Que oportunidade maravilhosa é a troca de experiências com outros grupos, amigos do movimento espírita que compartilham seus saberes conosco. Vejo laços que se estreitam no movimento da arte espírita. E esse estreitamento de laços se dá não somente no nosso Estado, mas no país todo.

Conforme o tempo passa e olhamos para o que éramos e o que nos tornamos, fica muito claro a contribuição que a arte espírita teve nesse processo. Aprendemos simplesmente a CONFIAR, visto que o trabalho não é “nosso”. O trabalho é do Cristo.

Desenvolvemos a humildade, a paciência, a resignação, a fé (que para mim é o maior obstáculo), mas principalmente o Amor ao próximo e passamos a entender que somos beneficiados na proporção que levamos o consolo e o esclarecimento. Às vezes em proporção muito maior.

Quando eu falo no grupo: É preciso SENTIR a música, hoje falo ciente que cada indivíduo tem o seu tempo de sentir, sem pressa ou pressão para que esse processo ocorra. Cada um vai ser tocado por determinada música, passo, texto, luz ou acorde. Cada ser é único e cheio de experiências milenares, sendo assim não há regra exata para que aconteça. Mas o que é certo é que em algum momento, vai acontecer. E diante do primeiro muro que cede a essa inundação de sentimentos, é impossível conter o que vem pela frente.

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Nestes anos de trabalho com a dança espírita, quais os desafios vencidos, os aprendizados adquiridos?

Creio que o maior desafio é a continuidade do trabalho mesmo diante das várias adversidades.

Integrantes vem e vão, as rotinas mudam. Nem todos estão prontos e preparados para encarar a seriedade e dedicação que o trabalho exige.

Muitas vezes fatores externos também influenciam e se tornam desafios a serem vencidos. O trabalho não envolve somente quem está no grupo. O trabalho envolve familiares, associados, coordenadores de outros departamentos da Casa Espírita. E nem sempre, essas pessoas conseguem enxergar a arte espírita como TRABALHO.

Entender que o ensaio não é “aulinha” de teatro ou de dança para quem está acompanhando o trabalho do lado de fora nem sempre é algo fácil. Entender que os jovens que estão inseridos no grupo são tão trabalhadores quanto os adultos e que tem as suas responsabilidades dentro do Grupo.

Qual conselho você daria para quem está começando um grupo hoje?

Que confie na inspiração Divina e siga em frente, sem titubear. Certo que se essa oportunidade de trabalho surgiu é porque era necessário que o trabalho fosse feito por alguém. E tinha que ser você!

Que tenha perseverança, disciplina e muita responsabilidade. Não é uma brincadeira. É trabalho de verdade. Um dos mais importantes da sua existência. Não dá o sustento físico, mas dá o sustendo pra alma. Cura e nos cura de todas as enfermidades espirituais.

E mais do que isso. Aproveite! Estreite laços, reencontre amados e afins. Crie junto com seus amigos/ irmãos de arte espirita. Unifique! Se encontre com outros grupos. Troque ideias. Encha os olhos com as maravilhas que o movimento de arte espírita tem. Não se feche no seu grupo…explore, compartilhe! Colha os lindos frutos que esse grupo trará.

O que você vê para o futuro desta linguagem dentro do movimento de dança espírita?

Tenho percebido, pelo menos aqui no RS que o movimento de dança espírita está começando a ficar mais visível. Isso é ótimo. O espírito dança e é preciso explorar a dança como meio educativo nos centros espíritas.

Novos grupos começam a aparecer e a criatividade está em constante ascensão. Vejo também um incentivo crescente para que isso aconteça. Na última MNDE me surpreendeu muito as possibilidades que temos para explorar utilizando a dança.

Creio que o aprimoramento técnico e o estudo aprofundado ainda são uma necessidade. Por hora é o que vai solidificar a base do movimento de dança espírita no RS.

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Gostaria muito de agradecer a oportunidade de participar desse canal. Como eu já havia mencionado, somos muitos espalhados pelo Brasil e é muito importante que nos encontremos, que troquemos experiências e que nosso contato se mantenha não somente nos eventos, mas sempre, a fim de nos mantermos unidos por este sublime ideal de aprender e trabalhar na Seara de Jesus, espalhando as belezas que a arte espírita nos permite!

RECORDAR É VIVER


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Informativo Semanal da Dança Espírita


22  de Junho 2018 – nº 76

ACONTECEU


PARAÍBA

Apresentação de dança durante o encerramento do módulo passe do ciclo introdutório da escola espírita. O evento aconteceu no último  dia 16/06, no Grupo Espírita Ave Luz, no bairro Bancários, em João Pessoa-PB.
A Música foi Paulo de Tarso, Tim e Sandra. A Coreografia  de Zilca e de Anna Beatriz.
A ideia foi usar a dança incentivo a criação de um grupo espírita de dança. A semente foi lançada!

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Grupo Espírita de Dança Sublimação/ João Pessoa, participou no último domingo (17) do lançamento do CD Pescador de Corações da dupla Wallace e Neifa, no Centro Espírita O Consolador, em João Pessoa-PB com duas coreografias.

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VAI ACONTECER


BRASÍLIA

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MINAS GERAIS

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MOSTRA NACIONAL DE DANÇA ESPÍRITA


A Coordenação Geral da IV MNDE esteve em Brasília, logo após o Fórum Nacional de Arte Espírita, em reunião com a coreógrafa Juliana Castro e a coordenadora Germana Carsten do GTV- Dança Vida (Comunhão Espírita de brasília) para dar esclarecimentos, tirar dúvidas sobre as inscrições e logo, confirmando a presença do Distrito Federal na  IV Mostra Nacional de Dança Espírita- Florianópolis 2018.

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ENTREVISTA


TAMIRES COSTA

32ea2b02-dc2b-49e7-a4c9-dda54e57709bTamires Costa é de Niterói/RJ.  É Técnica em Dança pela FAETEC. Estuda Licenciatura em Dança pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e trabalha profissionalmente como bailarina. Atualmente é coordenadora do Grupo Espírita de Dança “Ousar com Cristo”.

Quando foi seu primeiro contato com a dança espírita?

Eu danço desde muito pequena e meu contato com a dança dentro do movimento espírita se dava a partir do momento em que as pessoas me faziam convites para realizar apresentações, dar oficinas e propor intervenções artísticas em eventos. Eu não havia me dado conta de que fazia arte espírita, foi bem natural.

Em 2014 o departamento de arte do CEUSG (Conselho Espírita de Unificação de São Gonçalo) me convidou para apresentar uma coreografia de grupo no Manifesto de Arte Espírita. Juntei alguns amigos espíritas de diversas casas que se animaram e apresentamos. Foi uma sensação muito gostosa, demos o nome para o grupo: “Ousar Com Cristo”, arrumamos roupa, criamos grupo no Facebook. Os ensaios eram sempre repletos de muito afeto e uma bagunça boa. Nossa intenção era apresentar uma coreografia apenas e não ser um grupo de dança, mas depois da apresentação convites foram surgindo. Acho que as pessoas perceberam antes de nós tudo que o Ousar poderia ser. E em 2016 após a apresentação no evento Harmonias do Bem sentimos a necessidade de transformar nosso trabalho em algo mais concreto e já fazem 4 anos desde que dançamos juntos pela primeira vez.

A partir da apresentação no Harmonias do Bem estruturamos horários de ensaio, criamos uma página no Facebook e fizemos até um book com os nossos celulares (risos), tudo com muito carinho.

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 Como é a rotina de trabalho do grupo hoje? Como o trabalho do grupo iniciado em 2014 foi se desenrolando?

Nós ensaiamos aos domingo de 14:30h às 17:00h no EEFRA (Espaço Espírita Fraternidade – sede do CEUSG).

Sobre o desenvolvimento a coisa foi ficando mais complexa, criamos uma logo, começamos a fazer eventos de arte, nos apresentamos em lugares mais distantes e em eventos maiores e com isso mais pessoas queriam fazer parte do Ousar. Até que conhecemos o MNDE  – Mostra Nacional de Dança Espírita e fomos na cara e na coragem com 12 pessoas de idades entre 07 e 63 anos para São Paulo, foi uma experiência incrível. Hoje nossa rotina continua sendo ensaiar de 14:30h às 17:00h, porém nas férias nos encontramos mais dias para criar, fazer momento de partilha e estudo para fomentar nossas criações. Além de mim outros integrantes do grupo fazem aulas de dança fora do ambiente espírita e alguns já conduzem ensaios do grupo.

O que a dança espírita te propicia na sua trajetória como espírito imortal?

Eu acredito/sinto que a arte transforma, atrelada a doutrina então… Sinto que a dança é a minha prática espírita, nela venho descobrindo minha mediunidade, aprendendo e estudando muito sobre a doutrina. Dançando sinto o que leio nos livros espíritas, consigo viver e passar por sensações que me dão forças para continuar em um mundo que às vezes se mostra muito hostil. Quando dançamos no Ousar sinto que vivemos coisas, situações e sentimentos e o publico é testemunha disso. Sempre é muito viva essa nossa dança dentro da doutrina. Acompanhamos dançantemente nessa jornada, dançamos nossos caminhos vivendo cada passo, cada tropeço, seus deslizes e saltos. Damos as mãos e nessa dança cirandamos, nessa dança que sabe de nós e por isso vamos ao seu encontro.

Nestes anos de trabalho com a dança espírita, quais os desafios vencidos, os aprendizados adquiridos?

Desafios temos muitos, mas aprendi que nem todos precisam gostar do nosso trabalho. O que precisa realmente acontecer, precisa primeiro acontecer com quem se deixa ser passagem para obras artísticas espíritas. É em nós que a coisa acontece primeiramente e se nossos corpos estiverem sensíveis, outros corpos sensíveis serão afetados. Aprendi que a doutrina é a codificação, mas também é um abraço, um gesto, um olhar. Venho aprendendo que podemos mudar de ideia e podemos conviver e dançar com os que pensam diferentes de nós e que a diferença é justamente o desencaixe e que para encaixar é preciso mover e enquanto houver diferença haverá movimento de encaixe, de dança. É aí que a coisa acontece.

Qual conselho você daria para quem está começando um grupo hoje?

Comece do jeito que for. Ore muito. Ore pelo corpo também. Não tenha medo de errar. Avise aos que tem medo que o trabalho falha, que os erros são necessários e que estar junto é preciso. Tente evitar os erros, mas se ocorrer não se envergonhe. Permita-se. Deixe que vejam você, para que vejam o que através de você possa dar a ver.

O que você vê para o futuro desta linguagem dentro do movimento de dança espírita?

É tudo muito novo para mim, vejo as coisas acontecerem enquanto estão acontecendo. Tenho visto aderência, espaço e abertura e isso é muito bom. Acho que temos um futuro muito otimista para dança no movimento espírita e isso significa trabalho e muitas provações. Precisamos estar preparados e juntos.

 

Deixo aqui um manifesto de dança espírita escrito por mim e Dylan Araujo (Coordenador de juventude do CEUSG) e lido no VEM DANÇAR, evento ocorreu em dia 9 de junho e teve o intuito de reunir e confraternizar jovens e de demais idades do movimento espírita de São Gonçalo (RJ) afim, ou melhor a começo, de fazer uma prévia do EMESG (Encontro de Mocidades Espíritas de são Gonçalo) que será realizado em julho deste ano:

Por que nós criamos desde os primórdios tantas atividades, tantas formas de existência que vão além da mera sobrevivência do corpo?

 

Por que não usamos tão somente o nosso corpo em seu aspecto funcional?

 

É claro que precisamos comer, dormir, reproduzir, respiramos…

 

Mas por que em vez de só comer nossa boca fala, beija, canta e existe em nós de outras maneiras?

 

Por que além de pegar coisas nossas mãos pegam outras mãos, escrevem, fazem carinho, abraçam?

 

Quantas vezes nosso corpo não cabe em si e transborda?

 

Esse corpo que me reveste, me revira e que sente, clama por existir de outras maneiras. Os corpos carecem de sentir as texturas, os toques, os afetos. Meu corpo quer mover de formas desconhecias, ele quer se manifestar e festejar a possibilidade de ser e existir no mundo.

 

Quando reencarnamos voltamos a carne e desconfio que a ela voltamos para repetir os mesmos movimentos acabados em si. Os atos que escapam a funcionalidade e a lógica biológica mergulham na “lógica dos sentidos” e assim ressoam aquilo que é sensível.

 

Os atos sem serventia transbordam a carne, pois aquilo que fazemos e que não tem um fim em si, uma utilidade concreta, acaba, ou melhor, começa a concretizar em corpo, vida, ação o que aí sim e em si é invisível e reverbera, transcende o que é e o que poderia ser.

 

Nesse momento começa a poesia. Quando nos libertamos e podemos existir de outras maneiras, chamamos nesse contexto isso de dança, pois é o que move a nossa escrita, mas a subjetividade do leitor transborda as palavras escritas e as recria com o sentido que der afeto.

 

Quando dançamos massas visíveis e invisíveis se movimentam. O corpo pulsa e brota da alma uma experiência da existência desse corpo que mexe.

 

O corpo precisa dobrar e se desbloquear das resistências e do que é rígido em nós.

 

Quando dobramos aproximamos partes do corpo, concretamente falando, mas se dobrar significa aproximar,  me dobro inteira para estar em relação com o outro, porque no outro existo também.

 

Nos dobramos em ato e nos dobramos as diferenças, ao outro e a dobra pode ser uma abertura. Dançamos, descolamos as partes do corpo e somos descolados, articulados, moventes, vibrantes. Gratuitamente mexemos esse corpo e passamos para o momento presente e num jogo de palavras e no que é a vida, somos presenteados com a graça de dar e receber do espaço, dos invisíveis e as reverberações disso.

 

A arte toca o sensível, com sua magia  modifica as vibrações, sentimentos e os sentidos. Arte com a sua poesia transmuta condensações magnéticas e modifica pensamentos e por isso é mágico, vibrante e é algo que pulsa e afeta.

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RECORDAR É VIVER


Grupo de Dança Espírita Refletir – Curitiba/PR

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Notícias Sapatilha

Informativo Semanal da Dança Espírita


15  de Junho 2018 – nº 75

ACONTECEU

Estudo de Dança por Eneida  Nalini  no XV Fórum Nacional de Arte Espírita – 2018

A noite do dia 31.05, durante o Fórum Nacional de Arte Espírita- Paraná 2018, os forenses foram divididos no primeiro momento das Salas de Compartilhamento. O objetivo desta atividade foi promover estudos por linguagens artísticas, de troca de experiências, vivências, incentivando os participantes a darem sua contribuição. Eneida Nalini (SP) coordenou a sala de dança.
Participaram 30 forenses de vários grupos de dança de todas as cinco regiões do país, alguns do Teatro e Poesia.

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…ainda sobre o XV Fórum Nacional de Arte Espírita

Momento Livre do Fórum Nacional de Arte Espírita 2018
Sarau do Gláucio
Dança- Improvisação
Música Força do Bem

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VAI ACONTECER


Maranhão

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Rio de Janeiro

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ENTREVISTA


GABRIELA MENDES

28158068_579661815729760_5544867207940407296_nGabriela de Campos Mendes é natural de São Paulo e mora atualmente em Palmas/TO. É nutricionista. Frequenta o Grupo Espírita Adolfo Bezerra de Menezes onde também é coreógrafa do Grupo de Arte Espírita Alta Frequência.

Quando foi seu primeiro contato com a dança espírita?

Aqui em nosso estado nós temos o Encontro de Mocidades Espírita do Tocantins (EMOEST) no período do carnaval, e é costume as casas espíritas que possuem mocidade e/ou grupos de arte espírita levar  apresentações artísticas. A nossa casa não  foge da regra,  e como eu comecei a dançar ballet aos 8 anos, começaram a me pedir pequenas performances para somar nas peças teatrais. Dessa forma foi o meu primeiro contato,  mas só  no ano  passado (2017) tive contato com outros grupos e bailarinas espíritas, que foi no Encontro de Jovens Espíritas da Região Tocantina (EJERT) em Imperatriz-MA, onde o GEDRI ( Grupo Espírita de Dança Reforma Íntima) participou do evento, coordenando algumas oficinas e espaços, e no Fórum Nacional de Arte Espírita em Goiânia onde tive contato com uma bailarina do GAN ( Grupo Arte Nascente).

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Quando o trabalho com a dança espírita se intensificou em seu grupo?

Foi após uma oficina do GEDRI em 2017 no EJERT (Imperatriz-MA) que algumas integrantes do Alta Frequência, grupo que participo, se interessaram em construir uma coreografia. Após essa coreografia, veio mais uma e outra com todos os integrantes do grupo. Foi e está sendo uma experiência riquíssima trabalhar de coreógrafa do grupo, pois é lidar com as limitações de cada ser e dessa situação conseguir construir trabalhos com a mensagem do Cristo.

Qual grupo você participa? Há quanto tempo? Como é a rotina de trabalho do grupo?

Eu participo do Grupo de Arte Espírita Alta Frequência, por volta de 5 anos, desde sua criação. O grupo através da música, dança e teatro cria suas peças, possuindo trabalhos exclusivos de cada modalidade e trabalhos que se misturam.

Os encontros são semanais, acontecem aos sábados das 14:30h  às 17:00h. O nosso único requisito é a idade, que seja maior de 12 anos e que esteja frequentando algum estudo doutrinário.

Nós realizamos estudos doutrinários em relação a Arte Espírita e aos temas das nossas peças artísticas, sendo destinado o primeiro momento do encontro para isso. Depois realizamos aquecimento e partimos para as atividades.

Como temos coordenações (música, teatro, dança, financeira, comunicação) cada coordenador é responsável por momentos distintos até a criação da peça, que começamos a criar por demanda (Encontros de Mocidade, Semana Espírita do Centro), e após disso começamos os ensaios, às vezes tendo que marcar ensaios extras.

O que a dança espírita te propicia/soma/transforma/modifica na sua trajetória como espírito imortal?

A dança espírita consegue proporcionar apenas com o corpo sensações de bem estar entre meu corpo, mente e os ensinamentos do Cristo. Como antes eu era bailarina de Escolas ou Cias de dança, o objetivo maior perpassava em uma técnica  muito boa para ganhar palmas e concursos.  Mas, já com a dança espírita, penso em como da melhor forma levarei mensagem para quem está me assistindo e como eu estarei me sentindo com o que estou apresentando, ou seja, se estou conectada com a mensagem. E nesse caminho  que a dança espírita começou a me modificar, por ser uma vertente artística que eu tenho mais afinidade, me fez pensar  em cada movimento que eu exercia se estava de acordo com o ensinamento do Cristo e se eu estava nesse  caminho.

Nestes anos de trabalho com a dança espírita, quais os desafios vencidos, os aprendizados adquiridos?

Os desafios vencidos foram vários, primeiro passar a ser bailarina para coreógrafa também, conseguir que pessoas que não tinham contato com a dança estivessem harmonizadas com a coreografia e que as pessoas que estavam assistindo entendesse o que eu queria passar sem preconceitos. Nas dificuldades que os ensinamentos surgem, assim como a troca de saberes com os colegas do grupo, e conseguimos achar uma melhor forma de trabalhar.

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Qual conselho você daria para quem está começando um grupo hoje?

Que tente perceber as potencialidades de cada integrante do grupo para no final consiga realizar uma apresentação bacana que favoreça  a todos.

O que você vê para o futuro desta linguagem dentro do movimento de dança espírita?

Nós grupos de dança ou grupos de arte que utilizam a vertente da dança ainda tempos vários desafios que estão sendo superados, mas que sabemos que eles ainda existem. Então o que vejo para o futuro é que as barreiras sejam cada vez mais inexistentes e que a dança espírita esteja em muitos lugares ocupando espaços com sua beleza particular.

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Informativo Semanal da Dança Espírita


08 de Junho 2018 – nº 74

ACONTECEU

Artistas da dança no XV Fórum Nacional de Arte Espírita

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Oficina de Dança com Mari Trezub

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Arte no meio espírita e na interação social com Eneida Nalini

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Dança no XV Fórum Nacional de Arte Espírita:  São Paulo, Paraná, Goiás, Rio Grande do Sul, Amapá, Maranhão, Pará, Paraná, Distrito Federal e Piauí

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Equipe de Coordenação Geral presentes no XV Fórum – (da esquerda para direita) Perciliano, Eneida, Anderson e Vivian

VAI ACONTECER


Neste fim de semana no Rio de Janeiro…

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RIO DE JANEIRO

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MARANHÃO

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MOSTRA NACIONAL DE DANÇA ESPÍRITA


Usado logo-mndeNa última semana a coordenação da IV Mostra Nacional de Dança Espírita abriu as inscrições para painéis.

Os painéis são uma proposta trazida desde a primeira edição da MNDE . São murais, tipo banners, onde são expostos relatos de experiências, projetos desenvolvidos pelos grupos e/ou de artistas individualmente.

Dentro da proposta de realização da IV MOSTRA NACIONAL DE DANÇA ESPÍRITA , pensou-se na realização de painéis dando oportunidade dos grupos exporem projetos de trabalho e/ou de relatos de experiência como forma de enriquecer as interações entre os particpantes dentro de seus diferentes enfoques de atuação – educativo, terapêutico ou cênico.

O tema dos painéis para 2018 será “Dança, Educação e Evangelho”. O objetivo é mostrar a diversidade de propostas realizadas pelos grupos, em seus diferentes âmbitos de atuação. Os projetos/relatos de experiência podem ser de temas diversos (propostas de montagens coreográficas, propostas diferenciadas de trabalho com a linguagem da dança na Casa Espírita, entre outros), mas o enfoque central deverá contemplar estratégias/ propostas de inserção da dança na Casa Espírita, seja no âmbito cênico, educativo ou terapêutico.

Serão selecionados 12 (doze) painéis para exposição visual e três (3) para explanação oral.

Os critérios de seleção baseiam-se na originalidade de propostas/relatos de experiência e sua relevância para difusão e capacitação de outros grupos espíritas de dança.

Maiores informações:

secretariamostradancaespirita@gmail.com (A/C Daniela)

 

ENTREVISTA


MÁRCIA DOMINGOS                       

MARCIA_ENTREVISTAMárcia Domingos da Silva é natural de Santa Rita/PB e mora atualmente em João Pessoa/PB.  É Bacharel em Comunicação Social (Rádio&TV) pela Universidade Federal da Paraíba. É repórter produtora e editora de texto de telejornal. Márcia é coordenadora do Grupo Espírita de Dança Sublimação do Centro Espírita “O Consolador” em João Pessoa/PB.

Qual foi seu primeiro contato com a dança espírita?

Vi a dança ser usada em um espetáculo espírita de teatro dos anos 90 chamado “Há dois mil anos”. E em 2001, montamos o Grupo Espírita de Dança Sublimação com participação de evangelizandos e evangelizadores do Centro Espírita ” O Consolador “.

Qual grupo você participa? Há quanto tempo? Como é a rotina de trabalho do grupo?

Participo do Grupo Espírita de Dança Sublimação desde sua primeira formação em 2001. Semanalmente, nos reunimos aos sábados, das 14h30 às 16:00h, e nesse tempo dividimos em estudo doutrinário, preparação física e exercícios coreográficos. Quando há apresentações, focamos nos ensaios e muitas vezes nos reunimos em outro dia. Atualmente fazemos harmonização em palestras públicas da casa em uma quarta e um domingo de cada mês. Também tento programar oficinas, passeios e aulas extras com convidados para diversificar as aulas.

O que a dança espírita te propicia na sua trajetória como espírito imortal?

Desde o primeiro momento do grupo, a dança ajudou a respeitar mais o outro. Os estudos me leva a refletir sobre as mensagens doutrinárias, mas procuro também sentir esses ensinamentos, transformando-os em movimento. Isso mexe muito com as sensações e trabalhando esse lado emocional, aprendo a lidar mais com as emoções. Aprendi nesses anos que a programação não é a nossa e sim a da Espiritualidade. Quanto mais ensaios mais assistência recebemos e quando estamos conectados com o divino, tudo ao redor flui de forma harmoniosa, mesmo diante dos empecilhos.

Nestes anos de trabalho com a dança espírita, quais os desafios vencidos, os aprendizados adquiridos?

Um dos maiores desafios com certeza foi falta de técnica para trabalhar o corpo e melhorar coreografias, conviver e driblar as faltas dos participantes, conseguir mantê-los motivados no grupo, desistência próximo às apresentações e falta de experiência para arrecadar recursos financeiros para figurinos. Na segunda fase do grupo, adquiri experiência com ballet e dança contemporânea, além ter participado de oficinas de improvisação e arte e educação, que fizeram melhorar a forma de trabalho com o grupo. E convivendo com os outros grupos de dança do Brasil, através das redes sociais, fez com que a troca de experiências me motivasse mais diante das dificuldades. Aprendi a lidar com os pequenos conflitos baseando-me nas passagens evangélicas e também dos estudos de arte espírita com outros artistas espíritas brasileiros.

Qual conselho você daria para quem está começando um grupo hoje?

Começo falando que empolgação é preciso, mas o estudo e disciplina são ferramentas fundamentais para a continuidade do trabalho com arte. Outro ponto interessante é aproveitar o momento de encontro face a face, corpo a corpo, para conhecer e entender o outro. A dança vai fluir melhor se houver essa entrega ao grupo. Não adianta ir dançar, se sua mente está em casa, no lazer, ou apenas nas apresentações… O dia-a-dia de estudos em grupo e desenvolvimento dessa arte é que vão nos moldar através da reforma íntima, tornando-nos instrumentos da espiritualidade para divulgação da mensagem consoladora.

O que você vê para o futuro desta linguagem dentro do movimento de dança espírita?

Imagino que a dança não seja apenas usada como apresentação e sim como evangelização do ser. É sabido que nossa sociedade nos leva a pensar mais que sentir. E ao fazer isso reprimimos nossas emoções e elas desequilibram nosso corpo. Com o trabalho bem orientado da dança com foco na reforma íntima, poderemos melhorar a relação do corpo e as sensações, liberando o que nos sufoca e oprime, irradiando o que nos faz bem. E assim, o uso da dança poderá ser visto além dos palcos, mas dentro das salas de evangelização infanto-juvenil, grupos de estudos, mediúnico, assistencial, etc. Eu gostaria de ver a dança espírita sair de dentro das instituições espíritas, sendo apreciada em praça pública, em festivais de dança. Ver a dança ser usada para união, respeito e interação.

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RECORDAR É VIVER


 

 

 

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Informativo Semanal da Dança Espírita

01 de Junho 2018 – nº 73

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ACONTECEU

JOÃO PESSOA – PB

No último sábado (26/05) o Grupo Espírita de Dança Sublimação participou da harmonização do Seminário “A família como ponto de ligação com o passado” ministrado por Josy Honório, na Sociedade Espírita Caminho da Paz, no José Américo.

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VAI ACONTECER

SÃO GONÇALO – RJ

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MOSTRA NACIONAL DE DANÇA ESPÍRITA

Usado logo-mndeNesta segunda-feira (28/05), a coordenação geral da IV Mostra Nacional de Dança Espírita divulgou a música tema do evento. A mostra que terá como tema de estudos e oficinas – “Dança, Educação e Evangelho” será embalada pela música “Regenerarte”, que nos convida a profundas reflexões sobre o assunto.

Com a letra e o áudio abaixo, ouça e vá decorando pra cantar e dançar bonito com a gente lá em Florianópolis. Vamos lá!

REGENERARTE (Fabrício Henrique)

D G/C G/B D
Arte expressão divina
Dela fizeram queda dor e pranto
Esqueceram seu encanto Senhor, cante o evangelho em nós!
D Bm Eterna natureza, G D É terna vibração
Chegada novidade
Uma nova expressão
Fronteiras ultrapassa
Conduz fontes dimensões
Liga do mais longe
Afinidades corações
D Bm Caiam estrelas
G D Dos planetas musicais
Desçam harmonias
Das esferas siderais
Cântico, agradeço Pulsa regenerações
Façam dessa natureza
Novas interpretações
Acorde planeta
Por acordes de valor
Renova nova era
Sê bem vindo Deus Amor!

Confira abaixo o vídeo original da mesma:

ENTREVISTA


VITÓRIA LUARA

Aurora_registrosVitoria Luara da Silva é natural de Capão da Canoa/RS e mora atualmente mora em Montenegro/RS. É estagiária em educação e estudante do sétimo semestre do curso de Licenciatura em Dança da UERGS – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. É coordenadora técnica do Grupo de Dança Espírita Sintonize na Sociedade Espírita Dom Thomé em POA/RS, integrante do Grupo de música Renovar e integrante do grupos de estudos da Doutrina Espírita na mesma instituição.

Quando foi seu primeiro contato com a dança espírita?

Bom, o primeiro contato foi em 2016, quando comecei a pesquisar via internet o que estava sendo produzido e desenvolvido pelo país, já que estava estudando e trabalhando dentro da Doutrina e fazendo graduação em dança. Tudo se desencadeou quando surgiu a proposta de haver dança na programação artística da XXVI Conjergs (Confraternização de Juventudes Espíritas do Rio Grande do Sul) – Polo E. A ideia era reunir um grupo de jovens para se construir uma composição coreográfica com a música “Em Cada Amanhecer” do grupo Evangelizar é Amar em uma versão remix. Para tal momento, se realizou uma oficina de dança espírita na Sociedade Espírita Dom Thomé, sendo que para que isso ocorresse, os estudos na área se tornaram mais intensos, visitando obras bibliográficas e artísticas. De pronto, o estudo e uma música nova no grupo de música que estava envolvida – o Renovar – me impulsionaram a construir uma composição coreográfica de mesmo nome da música (composta por Fernanda Kavaliunas e Júnior Sales): Roteiro. Ela esteve presente pela primeira vez participando de evento, junto ao grupo Renovar, no 7º EMUSE de Torres/RS, em 24 de julho de 2016. A partir daí os estudos prosseguiram, ocorreu a proposta da Conjergs e entre outras atividades no mesmo ano.

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Qual grupo você participa? Há quanto tempo? Como é a rotina de trabalho do grupo?

Participo do grupo de dança espírita Sintonize, estou coordenadora técnica, desde sua formação (quase 2 anos) e grupo de música espírita Renovar desde o início de 2016 (2 anos). Ambos os grupos se reúnem todos os sábados. O grupo Sintonize realiza seus trabalhos no horário das 17h às 18h30min, sendo atualmente formado por apenas uma turma, estruturada por jovens estudantes da Doutrina de diversas casas espalhadas por Porto Alegre, Gravataí e Santo Antônio da Patrulha. É um grupo que possui um coletivo de coordenação, a fim de que ocorra um trabalho íntegro, preocupado com a relação doutrinário-artístico-sinérgico-familiar. Ocorrem estudos doutrinários e artísticos organizados e distribuídos em um plano de unidade estruturado com base em referenciais a serem estudados ao longo do ano. A partir destes, também são construídas algumas composições coreográficas. Para este ano, como o plano de unidade tem como foco Harmonia Espacial, está se buscando iniciar um processo de construção coletiva, durante os estudos, colocando em prática a Doutrina Espírita e seus ensinamentos.

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O que a dança espírita te propicia/soma/transforma/modifica na sua trajetória como espírito imortal?

Nossa! São tantas coisas! A começar pela sensibilidade, atenção, empatia e principalmente, esperança. Como o trabalho vem sido principalmente com a juventude, vejo ali um envolvimento que me transborda de esperança pelo porvir. Sem falar que é inexplicável o ato propriamente dito, a alma flutua, o espírito se nutre e o corpo apreende o aprendizado disposto em forma de movimento, que reconhecemos como autoconhecimento, tão fundamental para a educação dos sentimentos e reforma íntima.

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Nestes quase dois anos de trabalho com a dança espírita, quais os desafios vencidos, os aprendizados adquiridos?

O maior desafio é o desconhecimento do que é essa arte e de que ela é uma área de conhecimento. Entretanto, acredito que a maneira como vem sido aceita atualmente já nos mostra que aos poucos esses desafios já estão sendo vencidos. Aprendi que é importante sermos empáticas/os quanto a isso, visto que por muito tempo ficamos arraigados nas vendas da punição do corpo e do movimento, pelas marcas históricas. Muitas/os ainda possuem seus receios e que muitas vezes são acompanhados de uma bagagem que não conhecemos e que talvez nem elas/es conheçam. Sejamos pacientes e permanentes no confiar sempre.

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Qual conselho você daria para quem está começando um grupo hoje?

Já nos foram dados com muito carinho e amor, só irei repetir “Ama, trabalha, espera e perdoa.” resumindo a psicografia, do diálogo de Abigail e Paulo trazido por Emmanuel, através de XAVIER; “Espíritas!, amai-vos, eis o primeiro ensinamento. Instruí-vos, eis o segundo.” Espírito de Verdade. É um trabalho que nos ensina muito, a cada instante, a cada suspiro e pelo qual vale a pena persistir. Então, estuda, trabalha e investe no amor, antes de mais nada, a partir disso a tarefa segue independente de qualquer coisa.

O que você vê para o futuro desta linguagem dentro do movimento de dança espírita?

Vejo que cada vez mais será vista como evangelizadora e será aderida aos trabalhos no geral, até por conta do seu caráter canalizador, no sentido de transmutar a energia sexual, por exemplo, bem como movimentar os fluidos ambientes, agora entrando para fenômeno físico e espiritual, que ocorre através da movimentação durante esta arte; e também, como uma potente área de estudo impulsionando o investigar, o autoconhecer, o educar os sentimentos e o reformar intimamente. Sem falar que vejo também no futuro as artes tendo uma relação mais estreita, pairando uma igualdade/equidade, em prol de uma Unificação, onde sejam independentes, mas inter-relacionadas, como uma rede/teia.

Nono Congresso RS

Não posso deixar de acrescentar o relato da felicidade sentida ao ver tantas mobilizações em prol da arte e, neste momento, especificamente, da dança. Aqui no Rio Grande do Sul, conheço os trabalhos desenvolvidos pela Paola Verdun e Viviane Lhul na Vinha de Luz em Cachoeirinha, Sheila Leal com o grupo Laços, Dani Moraes com o grupo Irmão X em Canoas, das sensíveis e encantadoras bailarinas (Emilene Barbosa e Brenda Rosa) do grupo Dom de Sapucaia do Sul,  também de Alvorada com o Alumiarte, de Gravataí com o  Grupo de Arte Espírita Semeartes e possivelmente outras/os que não tenha contato ainda.

Iniciamos este ano de 2018 oficinas de dança na infância na Sociedade Espírita Dom Thomé em Poa/RS. Ocorrem uma vez ao mês, por ser primeiro ano de proposta, no 2º sábado do mês.

Gratidão pela oportunidade e sigamos! Abraços fraternais e em movimento!

RECORDAR É VIVER


A DANÇA COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR com Marize Azeredo, pedagoga do Estúdio de Dança Lucinha Azeredo e diretora da Mocidade Espírita Legião do Bem – MELB – Belém/PA

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